sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Feliz ano velho...

E aí vai chegando o fim do ano, e com ele o momento de ser piegas. Eu não resisto. Choradeira e fim de ano são, pra mim, coisas inseparáveis. Especialmente quando é choro de felicidade e agradecimento.

Há dois anos eu venho passando por uma sucessão de acontecimentos que só têm feito impulsionar minha vida para frente. Desde que disse: "Cansei!" e resolvi sair do marasmo, tudo tem colaborado para o melhor. Tenho percebido, cada dia mais, o quão privilegiada eu sou, não só por poder estar aqui, estudando numa grande universidade, sem ter que me preocupar com mais nada; mas também por ter uma família de sonhos que me permite fazer isso - e muito mais - e outras tantas pessoas que estão sempre aí.

Neste ano eu tive a oportunidade de conhecer o significado real da amizade. Infelizmente, muita gente que eu passei a amar tanto teve ou tem que ir embora, e sempre fica aquele vazio absurdo e uma vontade imensa de ir atrás e que aconteça o que tiver que acontecer! Mas a gente volta a se cruzar, ah, se volta!

Também tive, claro, os tropeções. Aborrecimentos, surpresas desagradáveis, mal-entendidos. Mas isso acontece com qualquer mortal. O balanço foi positivo, afinal. 2008 foi o ano do companheirismo.

Obrigada. Consciente ou inconscientemente, vocês fizeram o meu ano.

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"Long is the round to a false friend leading,
e'en if he dwell on the way:
but though far off fared, to a faithful friend
straight are the roads and short.
"

[Hávamál, verso 34]

(Post dedicado à Anika, que está longe, mas ao mesmo tempo está mais perto do que ninguém.)