terça-feira, 31 de março de 2009

Backgrounds

Eu sempre tenho grandes dificuldades de encontrar um background decente quando eu quero mudar a cara do blog, do Twitter, etc. A Dora acabou de passar esse site pelo Twitter, e eu tô babando! Você mesmo cria seu background. Muito bom!

Wardruna é foda!




[Comentário aleatório: Devo dizer que ainda é chocante pra mim ver o Kvitrafn de cabeça raspada. D:]

domingo, 29 de março de 2009

Mudanças no Projeto Azeredo


"Agora, o MJ, influenciado por setores da Polícia Federal e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), quer radicalizar. Pelo substitutivo do senador tucano, ficariam guardados os hórários de log on (entrada) e log off (saída). Já na minuta do ministério, além de todos os dados de tráfego, os provedores seriam obrigados a registrar o nome completo, filiação e número de registro de pessoa física ou jurídica."

Fonte: Pedro Doria

quarta-feira, 25 de março de 2009

Stop Paying Attention


By Lucy Knisley.

O bom dessa guria é que os quadrinhos dela não têm monotonia nem linha definida. Quando você acha que as histórias tomaram um padrão, surge alguma coisa non-sense logo em seguida. Uma das que eu mais gostei foi essa, que ela fez em parceria com Lawrence Gullo. Me surpreendeu.

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[Obrigada, Marcos, pela correção no texto. Me perdoem os eventuais erros gramaticais, pessoal, muitas vezes eu escrevo com pressa ou sono.]

sábado, 21 de março de 2009

Comentários sobre o show

Aliás, os dias foram tão doidos que eu acabei esquecendo de comentar o show.

A abertura do show foi feita pela Lauren Harris, filha do Steve Harris (dã!). Sinceramente, a existência dela me era meio indiferente e, bem, continua sendo. É bonitinho o Harris e a banda deixarem ela abrir o show, mas, convenhamos, o show dela não tem nada a ver com o do Maiden. Apesar de admitir que ela canta bem, as músicas são bem chatinhas (na minha opinião, claro) e a voz dela é ligeiramente irritante. Meia hora de show, e o pessoal nem deu moral. Eu fiquei até sem jeito. Bati umas palmas, tentei dar uma agitada, mas não via a hora de terminar aquela tortura recíproca.

Bom, sobre o show, em si, eu vou me limitar pra não ficar repetitiva: FOI FODA! A setlist foi aquela mesmo que eu havia postado, o Bruce desfilou a calça de escamas que é a única coisa que ele veste desde o Rock In Rio 2001 - aliás, a performance toda foi bem parecida com a do RIR -, o Gers fez todas as macacadas com a guitarra que ele costuma fazer, o Eddie levantou o pessoal, o estádio quase veio abaixo com The Number Of The Beast - sim, Daniel, eu sei que o Rio tá cansado disso, mas foi o primeiro show aqui e era isso que o pessoal queria ouvir.

Eu achei que não fosse dar muita gente, visto que havia muitos fãs dizendo que não iam, que estava muito caro, mas lotou! De verdade. Ainda bem que eu cheguei bem cedo e consegui ficar em um lugar bom.

Os pontos negativos não foram relacionados ao show, mas aos fãs. Eu fiquei uma hora na fila ouvindo um cara disparar bobagens o tempo todo. Coisas como:

"Que que aquela desgraça do Carlinhos Brown tava fazendo no Rock In Rio? Mereceu ter levado o mijo, mesmo!"
"Mulher não serve pra cantar METÁL, não, véi!"
"Caiu num abismo vocal!" (Depois que o amigo comentou sobre a falha da vocalista do Nightwish no show de BH.)

...entre outros. Pasmem, não era uma menino de dezesseis, dezessete anos. Era um homem de quarenta! Aliás, a moçada mais nova estava bem mais comportada do que os marmanjos.

A quantidade de mulheres também era consideravelmente pequena, e era bastante óbvio que a maioria só estava ali fazendo companhia. Uma coisa bonita foi ver vários pais e filhos curtindo o show juntos.

Enfim, foi fantástico. Nego saiu chorando, comemorando, fazendo folia. Eu cheguei em casa e ainda estava elétrica! Tinha que acordar às seis no outro dia, mas quem disse que eu conseguia ir dormir?

Pra quem perdeu e se arrependeu, o Bruce já antecipou: em 2011 tem mais.

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Update:

Video: Maiden tocando Aces High.

Airon-Meiden-WTF?


Essa foi feia, hein? Eles provavelmente vão corrigir isso daqui a pouco - assim se espera, pelo menos -, então fica aí o print como prova.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Tawapa

Eu sempre detestei alargadores. Amo body mods, mas esse negócio de esticar a orelha era simplesmente um troço feio. Paguei a língua.



Agora eu também quero alargar.

Essas jóias são da Tawapa, uma 'grife' de alargadores e afins. O lado negativo é o preço salgado. As peças mais baratas (e simples) saem em torno de $25,00, mas outras podem passar de $200,00.

Outro ponto negativo: até agora não encontrei pra vender no Brasil, ou seja, haja frete!

Já vi que, se eu quiser usar alargador, vou ter que ficar rica!

terça-feira, 17 de março de 2009

É hoje!


Local: Mineirinho (Av. Antônio Abrahão Caram, s/n - Pampulha)
Horário: 21:00
Abertura dos portões: 17:00

E bom show pra nós!

segunda-feira, 16 de março de 2009



Sooooooo good!

Via Jan Erik (esse norueguês não me deixa mais trabalhar! Fica só passando vídeos. O do Carlito, ali embaixo, foi sugestão dele, também).

domingo, 15 de março de 2009

Ugly Girl

Por Nanda.

Muito legal a história (ainda em andamento), e adorei o estilo da ilustração.

sexta-feira, 13 de março de 2009



Via Marjorie.

quinta-feira, 12 de março de 2009

'Love Vibes' no cinema


Ótima notícia: de acordo com a Valéria-sama, o mangá Love Vibes, da Erica Sakurazawa, vai virar filme!

O mangá pode ser encontrado no Lililicious.

quarta-feira, 11 de março de 2009

"Eu sou feminista!"

Isso sou eu, do alto da minha sabedoria dos nove ou dez anos de idade. Obviamente, na época eu não devia pensar mais do que "é alguma coisa em que a gente pode chutar os traseiros dos homens, então é legal", mas eu já sabia que estava ali defendendo algo que era meu.

Ser feminista foi uma coisa que eu nem nunca contestei. Eu simplesmente sempre fui. Não sei quando começou, não sei por quê. Algumas mulheres dizem que têm 'cliques', percebem o quanto elas e outras à sua volta são constantemente oprimidas e buscam algo que as tire desse inferno. Eu, não. Não sei o que foi. Nas minhas lembranças mais antigas de criança eu não devia ter mais do que três anos, e já lá eu era 'diferente'. Gostava de bonecas e vestidos e maquiagens como me foi ensinado a gostar e a todas as outras meninas desse mundo. Mas tinha mais. Eu gostava de coisas que eram consideradas 'de menino'.

Quantas vezes eu não fui reprimida por gostar dessas coisas? Talvez tenha sido isso! De tanto ouvir os outros (não meus pais; eles só demonstraram alguma 'preocupação' bem mais tarde, quando eu já era adolescente) me barrarem em diversas situações por ser menina, eu provavelmente passei a procurar instintivamente uma maneira de me permitir.

Provavelmente, em algum momento entre esses anos de luta solitária, eu achei graça e fiquei maravilhada ao descobrir que eu não estava sozinha entre as garotas 'bem-comportadas' à minha volta. 'Feminismo'. Não sei quando foi que eu ouvi isso. Eu só sei que eu disse essa frase aí do título, e que aquilo me dava um orgulho tremendo e me dava a maior motivação pra seguir em frente. E é por isso que eu nunca questionei. Sempre foi algo meu. E sempre de todas as mulheres. Eu passei a vida tentando mostrar pra algumas garotas o quão mais elas poderiam ser além daquele esforço todo pra aparecer.

Até então, eu também nunca tinha sido questionada. 'Xingada' (feminista é xingamento, viu?), constantemente assediada, sofrendo tentativas de humilhação, olhada de maneira torta por meninas que sentiam dor demais pra acreditar que existia uma saída real. Isso, sim. Mas a minha posição de feminista, não. E, quando aconteceu, saiu de onde eu menos esperava.

Como a internet é um dos meios mais fantásticos que existem pra encontrar pessoas que compartilham do seu ponto de vista, eu sempre fui ativa em fóruns. Com a chegada do Orkut, então, alegria total. Foi aí que eu descobri a infinidade de feminismos que existem. Foi aí também, que pela primeira vez apontaram o dedo para mim e questionaram a 'veracidade' do 'meu' feminismo. Como partia de pessoas que, até certo ponto, eu respeitava e tinha como referência, eu caí.

Eu como carne. Não acho que todo homem heterossexual é um torturador. Não acredito em sexualidade meramente política (a palavra aí nem é 'acreditar'; é mais uma questão de não achar que isso deva ser uma obrigação de todo e qualquer ser humano). Eu também não sou comunista, nem exatamente de esquerda (economicamente falando), então, obviamente, eu sou um monstro do patriarcado.

Pela primeira vez na minha vida, aos vinte e dois anos de idade, eu me questionei se eu era realmente feminista. Eu lutava por mulheres, fazia o que podia pra contribuir, mas eu não era vegan, tinha atração (também) por homens, era uma 'direitista' cretina, então, claro, como eu poderia ser feminista nessas condições?!

Demorou um pouco até eu perceber a contradição das contradições que jogavam pra cima de mim: eu era mulher, eu lutava por mulheres, pra que todas tivessem voz, mas eu não poderia ter a minha porque, bem, eu estava longe do ideal. Mais do que isso, estavam tentando me obrigar a seguir um modelo, tal qual a sociedade vigente sempre tentou fazer.

Eu nunca me senti tão feliz quanto quando eu finalmente percebi isso. Foram as amarras que me faltavam. Eu não seguia o padrão feminino. Eu seguia o que eu sentia ser. Mas ao mesmo tempo eu tentava e almejava ser o que eu via e acreditava ser a representação ideal de uma revolucionária, ainda que sem perceber. E eu me senti bem entendendo que eu podia ser eu. Que eu tenho falhas, assim como as outras, e que meu jeito de lidar com elas não era exatamente errado, apenas diferente. É uma coisa tão óbvia, tão clichê, e mesmo assim tinha passado batido por tanto tempo.

Isso me fez mais tolerante com relação às garotas que estão chegando agora, ou mesmo aquelas que não acreditam no mesmo que eu. E agora eu vejo várias meninas passando pelo mesmo. Entram e se sentem deslocadas. Têm medo da sua própria opinião. Querem fazer algo, mas não sabem por onde começar. Fogem das garras de uma sociedade machista pra cair nas recriminações de um feminismo que já sofreu tanto que já não sabe como conciliar todas as definições que surgiram, nem educar a variedade de meninas que chegam sem obrigá-las a seguir mais um padrão.

Ainda que me digam que a individualidade seja uma forma de manipulação do 'sistema', eu continuo acreditando que não tem nada mais igualitário do que respeitar a diversidade e a diferença alheia. E ainda que me digam que eu não sou feminista -o que, afinal, acabou se provando ser uma opinião compartilhada por uma minoria entre as que eu conhecia -, eu nunca vou deixar de ser. Podem me tirar o rótulo, podem me chamar do que quiserem. Não é o nome que me faz. É o que eu faço e o que eu escolho. E eu escolho viver por mulheres. Não é disso que o feminismo deveria se tratar, afinal?

Carlito! Carlito!

Eu sei, é muito malvado e esteriotipado, mas eu morri de rir. Não resisti.


segunda-feira, 9 de março de 2009

The L Word - Finale: Sisterhood


Acabou. Ontem. Acabei de ver o último episódio.

Bem, não vou dar opiniões, porque com certeza tem muita gente aí que ainda não viu.

Só vou dizer que foi bom enquanto durou. Foi uma série que me surpreendeu bastante e que me deixou totalmente viciada. Eu fico sinceramente feliz de viver na época em que surgiu a primeira série sobre, por e para lésbicas. Foi FODA!

Devo dizer que eu estou me sentindo meio vazia. É ruim pensar que agora não vou ter mais aquela ansiedade da espera da próxima temporada. Agora é esperar que hajam outras do mesmo nível.

Também achei bastante simbólico ter terminado bem no Dia da Mulher. Deu uma sensação boa.

The L Word foi mais do que especial pra mim porque marcou um período excelente na minha vida. Sabe essas meninas que vocês viam lá? Pois é, eu tive (e tenho) aqui comigo, na vida real, mesmo. E acho que é por isso que eu me identifiquei tanto: a maior mensagem que o seriado deixa é a idéia de irmandade, de respeito e proteção entre mulheres. E é por isso que eu acho que qualquer garota, lésbica ou não, deve assistir. Nós precisamos aprender a ter união.

Eu vou encerrar o post com a música de abertura. Talvez não faça sentido para outras pessoas, mas eu tenho certeza que pelo menos certas meninas vão entender.


Girls in tight dresses / who drag with mustaches / Chicks driving fast / ingenues with long lashes / Women who long, love, trust / women who live / This is the way, it's the way that we live...

Talking, laughing, loving, breathing, fighting, fucking, crying, drinking, whining, winning, losing, cheating, kissing, drinking, dreaming.

This is the way, it's the way that we live / It's the way that we liiiiive...

...AND LOOOOOOVE!
"I am a sick man. I am a spiteful man. I am an unattractive man. I believe my liver is diseased. However, I know nothing at all about my disease, and do not know for certain what ails me. I don't consult a doctor for it, and never have, though I have a respect for medicine and doctors.
Besides, I am extremely superstitious, sufficiently so to respect medicine, anyway (I am well-educated enough not to be superstitious, but I am superstitious). No, I refuse to consult a doctor from spite. That you probably will not understand. Well, I understand it, though. Of course, I can't explain who it is precisely that I am mortifying in this case by my spite: I am perfectly well aware that I cannot "pay out" the doctors by not consulting them; I know better than anyone that by all this I am only injuring myself and no one else. But still, if I don't consult a doctor it is from spite. My liver is bad, well - let it get worse!"
Dostoevsky

domingo, 8 de março de 2009

Dispenso esta rosa!

Por Marjorie Rodrigues

Dia 8 de março seria um dia como qualquer outro, não fosse pela rosa e os parabéns. Toda mulher sabe como é. Ao chegar ao trabalho e dar bom dia aos colegas, algum deles vai soltar: "parabéns".

Por alguns segundos, a gente tenta entender por que raios estamos recebendo parabéns se não é nosso aniversário (exceção, claro, à minoria que, de fato, faz aniversário neste dia). Depois de ficar com cara de bestas, num estalo a gente se lembra da data, dá um sorriso amarelo e responde "obrigada", pensando: "mas por que eu deveria receber parabéns por ser mulher?".

Mais tarde, chega um funcionário distribuindo rosas. Novamente, sorriso amarelo e obrigada. É assim todos os anos. Quando não é no trabalho, é em alguma loja. Quando não é numa loja, é no supermercado. Todos os anos, todo 8 de março: é sempre a maldita rosa.

Dizem que a rosa simboliza a "feminilidade", a delicadeza. É a mesma metáfora que usam para coibir nossa sexualidade -- da supervalorização da virgindidade é que saiu o verbo "deflorar" (como se o homem, ao romper o hímen de uma mulher, arrancasse a flor do solo, tomando-a para si e condenando-a -- afinal, depois de arrancada da terra, a flor está fadada à morte). É da metáfora da flor, portanto, que vem a idéia de que mulheres sexualmente ativas são "putas", inferiores, menos respeitáveis.

A delicadeza da flor também é sua fraqueza. Qualquer movimento mais brusco lhe arranca as pétalas. Dizem o mesmo de nós: que somos o "sexo frágil" e que, por isso, devemos ser protegidas. Mas protegidas do quê? De quem? A julgar pelo número de estupros, precisamos de proteção contra os homens. Ah, mas os homens que estupram são psicopatas, dizem. São loucos. Não é com estes homens que nós namoramos e casamos, não é a eles que confiamos a tarefa de nos proteger. Mas, bem, segundo pesquisa Ibope/Instituto Patricia Galvão, 51% dos brasileiros dizem conhecer alguma mulher que é agredida por seu parceiro. No resto do mundo, em 40 a 70 por cento dos assassinatos de mulheres, o autor é o próprio marido ou companheiro.Este tipo de crime também aparece com frequência na mídia. No entanto, são tratados como crimes "passionais" -- o que dá a errônea impressão de que homens e mulheres os cometem com a mesma frequência, já que a paixão é algo que acomete ambos os sexos. Tratam os homens autores destes crimes como "românticos" exagerados, príncipes encantados que foram longe demais. No entanto, são as mulheres as neuróticas nos filmes e novelas. São elas que "amam demais", não os homens.

Mas a rosa também tem espinhos, o que a torna ainda mais simbólica dos mitos que o patriarcado atribuiu às mulheres. Somos ardilosas, traiçoeiras, manipuladoras, castradoras. Nós é que fomos nos meter com a serpente e tiramos o pobre Adão do paraíso (como se Eva lhe tivesse enfiado a maçã goela abaixo, como se ele não a tivesse comido de livre e espontânea vontade). Várias culturas têm a lenda da vagina dentata. Em Hollywood, as mulheres usam a "sedução" para prejudicar os homens e conseguir o que querem. Nos intervalos do canal Sony, os machos são de "respeito" e as mulheres têm "mentes perigosas". A mensagem subliminar é: "cuidado, meninos, as mulheres são o capeta disfarçado". E, foi com medo do capeta que a sociedade, ao longo dos séculos, prendeu as mulheres dentro de casa. Como se isso não fosse suficiente, limitaram seus movimentos com espartilhos, sapatos minúsculos (na Chi na), saltos altos. Impediram-na que estudasse, que trabalhasse, que tivesse vida própria. Ela era uma propriedade do pai, depois do marido. Tinha sempre de estar sob a tutela de alguém, senão sua "mente perigosa" causaria coisas terríveis.

Mas dizem que a rosa serve para mostrar que, hoje, nos valorizam. Hoje, sim. Vivemos num mundo "pós-feminista" afinal. Todas essas discriminações acabaram! As mulheres votam e trabalham! Não há mais nada para conquistar! Será mesmo? Nos últimos anos, as diferenças salariais entre homens e mulheres (que seguem as mesmas profissões) têm crescido no Brasil, em vez de diminuir. Nos centros urbanos, onde a estrutura ocupacional é mais complexa, a disparidade tende a ser pior. Considerando que recebo menos para desempenhar o mesmo serviço, não parece irônico que o meu colega de trabalho me dê os parabéns por ser mulher?

Dizem que a rosa é um sinal de reconhecimento das nossas capacidades. Mas, no ranking de igualdade política do Fórum Econômico Mundial de 2008, o Brasil está em 10oº lugar entre 130 países. As mulheres têm 11% dos cargos ministeriais e 9% dos assentos no Congresso -- onde, das 513 cadeiras, apenas 46 são ocupadas por elas. Do total de prefeitos eleitos no ano passado, apenas 9,08% são mulheres. E nós somos 52% da população.

A rosa também simboliza beleza. Ah, o sexo belo. Mas é só passar em frente a uma banca de revistas para descobrir que é exatamente o contrário. Você nunca está bonita o suficiente, bobinha. Não pode ser feliz enquanto não emagrecer. Não pode envelhecer. Não pode ter celulite (embora até bebês tenham furinhos na bunda). Você só terá valor quando for igual a uma modelo de 18 anos (as modelos têm 17 ou 18 anos até quando a propaganda é de creme rejuvenescedor...). Mas mesmo ela não é perfeita: tem de ser photoshopada. Sua pele é alterada a ponto de parecer de plástico: ela não tem espinhas nem estrias nem olheiras nem cicatrizes nem hematomas, nenhuma dessas coisas que a gente tem quando vive. Ela sorri, mas não tem linhas ao lado da boca. Faz cara de brava, mas sua testa não se franze. É magérrima (às vezes, anoréxica), mas não tem nenhum osso saltando. É a beleza impossível, mas você deve persegui-la mesmo assim, se quiser ser "femi nina". Porque, sim, feminilidade é isso: é "se cuidar". Você não pode relaxar. Não pode se abandonar (em inglês, a expressão usada é exatamente esta: "let yourself go"). Usar uma porrada de cosméticos e fazer plásticas é a maneira (a única maneira, segundo os publicitários) de mostrar a si mesma e aos outros que você se ama. "Você se ama? Então corrija-se". Por mais contraditória que pareça, é esta a mensagem.

Todo dia 8 de março, nos dão uma rosa como sinal de respeito. No entanto, a misoginia está em toda parte. Os anúncios e ensaios de moda glamurizam a violência contra a mulher. Nas propagandas de cerveja e programas humorísticos, as mulheres são bundas ambulantes, meros objetos sexuais. A pornografia mainstream (feita pela Hollywood pornô, uma indústira multibilionária) tem cada vez mais cenas de violência, estupro e simulação de atos sexuais feitos contra a vontade da mulher. Nos videogames, ganha pontos quem atropelar prostitutas.

Todo dia 8 de março, volto para casa e vejo um monte de mulheres com rosas vermelhas na mão, no metrô. É um sinal de cavalheirismo, dizem. Mas, no mesmo metrô, muitas mulheres são encoxadas todos os dias. Tanto que o Rio criou um vagão exclusivo para as mulheres, para que elas fujam de quem as assedia. Pois é, eles não punem os responsáveis. Acham difícil. Preferem isolar as vítimas. Enquanto não combatermos a idéia de que as mulheres que andam sozinhas por aí são "convidativas", propriedade pública, isso nunca vai deixar de existir. Enquanto acharem que cantar uma mulher na rua é elogio, isso nunca vai deixar de existir. Atualmente, a propaganda da NET mostra um pinguim (?) dizendo "ê lá em casa" para uma enfermeira. Em outro comercial, o russo garoto-propaganda puxa três mulheres para perto de si, para que os telespectadores entendam que o "combo" da N ET engloba três serviços. Aparentemente, temos de rir disso. Aparentemente, isso ajuda a vender TV por assinatura. Muito provavelmente, os publicitários criadores desta peça não sabem o que é andar pela rua sem ser interrompida por um completo desconhecido ameaçando "chupá-la todinha".

Então, dá licença, mas eu dispenso esta rosa. Não preciso dela. Não a aceito. Não me sinto elogiada com ela. Não quero rosas. Eu quero igualdade de salários, mais representação política, mais respeito, menos violência e menos amarras. Eu quero, de fato, ser igual na sociedade. Eu quero, de fato, caminhar em direção a um mundo em que o feminismo não seja mais necessário.


Projeto 'Combatendo o Machismo Pixel por Pixel'

sábado, 7 de março de 2009

Operação Valquíria / Valkyrie


Dirigido por Bryan Singer
EUA / Alemanha, 2008 – 121 min.
Com: Tom Cruise, Kenneth Branagh, Bill Nighy, Tom Wilkinson, Carice van Houten.

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Valkyrie foi bastante criticado por romantizar e 'descaracterizar' algumas personagens históricas em prol do drama e de induzir os espectadores. Eu realmente não sei o que as pessoas esperam de Hollywood e Tom Cruise.

Em geral, é um filme que cumpre o seu papel de entreter. Se você procura acuracidade histórica, eu espero que você saiba que não é em Hollywood que vai encontrá-la. No mais, associar esse filme a teorias revisionistas é um pouco demais para a minha cabeça. Assistam e tirem as próprias conclusões.

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O melhor momento dentro do cinema foi quando um desinformado aleatório sentado na fileira atrás de nós apontou para a Nina von Stauffenberg (Carice van Houten) e perguntou:
-Essa que é a Valquíria?
Eu quase chorei. De rir, claro.

sexta-feira, 6 de março de 2009

O padrasto tá perdoado

"Nesta sexta-feira (6), o arcebispo disse que o padrasto, suspeito de violentar a menina e ser pai dos bebês, não pode ser excomungado. 'Ele cometeu um crime enorme, mas não está incluído na excomunhão', afirmou Sobrinho. 'Esse padrasto cometeu um pecado gravíssimo. Agora, mais grave do que isso, sabe o que é? O aborto, eliminar uma vida inocente.'"

[...]

"A imprensa italiana publicou, nesta sexta, reportagens afirmando que o Vaticano apóia a decisão do arcebispo de Olinda e Recife, dom José Cardoso Sobrinho, de excomungar os envolvidos na interrupção da gravidez de uma menina de 9 anos."

Fonte: G1


Juro que eu nunca vi uma coisa tão ridícula e tão absurda. Parece que nós temos mais um candidato ao 'esse cara tinha que apanhar de vara'. :]

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Update:

Pra quem quiser expressar o que sente sobre essa história toda, aqui vai o e-mail do arcebispo: aor@hotlink.com.br .

quarta-feira, 4 de março de 2009

Como postar um comentário na internet do senador Eduardo Azeredo


Cliquem na imagem e aprendam.

Mas se você acha que é mais interessante não enfrentar filas, clique aqui e assine a petição contra o projeto.

Estou inaugurando a tag 'esse cara tinha que apanhar de vara' em homenagem ao senador Azeredo. Viva ele.

terça-feira, 3 de março de 2009

Dia 3: Mulheres no Esporte

Ok, campo minado. Ainda que eu tenha me tornado um tanto... er... sedentária, eu adoro esportes. Pra praticar, eu tenho certas limitações, mas, para assistir, qualquer esporte é esporte! Mulheres chutando, batendo, derrubando, pulando... HOORAY!

Mas - como tudo na vida tem um 'mas' - nada é perfeito. Muitas atletas vêem suas carreiras mudarem com um título, uma vitória, e não necessariamente pra melhor: com a fama, vêm as propostas para posar nua e toda a sorte de coisas relacionadas. Não que isso não aconteça com homens, mas, dado o nosso histórico e contexto social, a maneira como isso ocorre e é encarado difere muito de um sexo para o outro.

Quem é que não se lembra da bandeirinha Ana Paula Oliveira, que posou para a Playboy em 2007 depois de ficar famosa através de suas arbitragens polêmicas? É uma história cheia de espinhos: primeiro porque, como uma das primeiras mulheres fiscalizando o campo, o trabalho dela foi previsivelmente questionado por marmanjos que acham que seus pênis são o centro do universo; depois, porque ela aceitou posar nua para a VIP, em seguida para a Playboy, o que é uma decisão pessoal, mas que afeta o modo de ver e serem vistas de futuras profissionais; por fim, pela decisão descabida da CBF de afastá-la da primeira divisão do Campeonato Brasileiro por ter aceitado fazer as fotos.

Antes de ser uma decisão pessoal, aceitar um convite para posar nua é algo que, como eu disse, afeta outras coisas. Primeiro, o profissionalismo da mulher em questão. Ela passa a ser vista como 'a mulher que posou para a Playboy' em vez de 'a bandeirinha da CBF'. Depois, o profissionalismo de TODAS as mulheres que têm a mesma profissão. Cria-se a expectativa de que elas vão fazer o mesmo - ainda mais quando a mulher que posou é pioneira na sua área. Mais do que tudo, as mais atingidas por isso são as novas gerações: as garotas vêem naquilo uma obrigação, algo que esperam que ela faça, um preço que ela paga pela fama - e até mesmo passa a achar desejável.

Quando é um homem posando, no entanto, a história é outra: no máximo faz-se algumas piadinhas, mas nada que atrapalhe a sua boa atuação. Um exemplo: se você procurar 'Vampeta' no Google Imagens (pesquisa de hoje, 03/03), vai ver que duas das dezoito imagens sobre ele são poses para a revista G. Se você fizer o mesmo com 'Danica Patrick', no entanto, vai encontrar nada menos do que catorze fotos da piloto em poses sexy.


'Skorts'?

Mulheres esportistas são cobradas o tempo todo para serem 'femininas'. Quem é que já viu alguma matéria do infâme Globo Esporte sobre a Seleção Feminina de futebol, por exemplo, sem que eles citem o famoso "...mas isso não impede que elas tenham vaidade"?

É algo visto o tempo todo e chega a extremos ridículos. Em 2001, a Fundação Paulista de Futebol resolveu 'embelezar' as atletas (aumentar salário e divulgar campeonato, que é bom, nada), convocando mulheres entre 17 e 23 anos para participar de seus seletivos. Outro exemplo são os uniformes super justos ou cor-de-rosa que são sugeridos vez ou outra.

Nesta semana aconteceu mais um desses episódios 'vamos feminilizar nossas atletas', dessa vez com os times americanos de futebol. A Puma promoveu um desfile onde as atletas divulgaram novos uniformes. A atração principal eram os skorts, mistura de shorts com saia (skirts + shorts = skorts). A explicação da Puma?

"PUMA brings a sense of fashion, flair and femininity to the kits with tailored jerseys, shorts and wraps. Although the uniforms have a more tailored silhouette, the technical materials, cuts and shapes are driven purely by performance, designed for the players to have the maximum flexibility to get them to the ball faster." - Women's Professional Soccer

Como mostrou uma blogueira do AfterEllen, os 'skorts' não eram a única opção: haviam também shorts que, ei!, são desenhados parar criar uma "silhueta mais feminina".

Não me levem a mal, garotas, mas essa é uma das coisas que eu considero que entra na categoria do 'tem hora pra tudo'. Assim como tem horas em que você quer estar bem-arrumada, tem horas - e correr uma hora e meia por um campo de futebol é uma delas - em que simplesmente não dá pra sair sem se despentear. Profissional é profissional. Corre, sua, cai, se suja na lama, se machuca. Quer ser dondoca? Então tá fazendo o que correndo atrás de uma bola?

Enquanto houver esse medo de encarar um esporte a sério e acabar musculosa (HÁ! Porque é SUPER fácil!), vai ser um pouco difícil, mesmo, ser levada a sério. Ainda mais vestindo um treco que se chama 'skorts'.

Clausura


É como se tivesse sido inspirado em mim no último semestre. :P

Daqui.

The F Word on The L Word

"Yet the stand-out feminist moment for me revolved around Jenny in season two. Mark, a wannabe filmmaker, moves in with Jenny and Shane and, unbeknownst to them, turns out to be as interested in lesbians’ lives as we viewers are: He has gone so far as to hide video cameras all over the house to record the “secret lives of lesbians”— imagine that! Eventually the cameras are discovered and the women express their sense of violation. In a shamefaced apology, Mark says: “When I moved in here I was the type of guy who was capable of doing shit like this, but I am not that guy anymore. …[Y]ou and Shane have made me a better man.”

Jenny responds with a speech that still makes me punch the air: “Oh, fuck off, Mark! It’s not my job to make you a better man and I don’t give a shit if I’ve made you a better man. It’s not a fucking woman’s job to be consumed and invaded and spat out so that some fucking man can evolve.”"

Sal Renshaw, Ms. Magazine


segunda-feira, 2 de março de 2009

Dia 2: Mulheres na Música

Eu gosto de vozes e instrumentos graves, músicas mais pesadas, por isso tenho uma certa tendência a preferir bandas com vocais masculinos. Mas nada me agrada mais do que uma mulher kicking ass. Especialmente se ela tiver um vozeirão de botar marmanjo no chinelo.

Metal é meu estilo de música. Não o único, mas o principal. Infelizmente, não se vê muitas mulheres circulando na 'cena' (pelo menos em comparação aos homens) e, quando elas estão lá, raramente têm o devido reconhecimento. Obviamente não estou falando dos setores 'góticos' ou 'melódicos' da força. Essas são as alas em que mulheres são bem vindas. Por quê? Porque lá elas podem abusar do vocal lírico ('feminino') e carregar na maquiagem.

Outros estilos de metal, no entanto, costumam 'rejeitar' mulheres. As que são reconhecidas aparentam o serem mais pela beleza do que outra coisa - vide Angela Gossow; nada contra ela, mas outras mulheres antes dela já faziam o que ela faz e não obtiveram o mesmo destaque.

É por essas e outras que eu tenho crises de felicidade quando algumas gurias aparecem pra contrariar a lógica das coisas. Exemplo: Masha 'Scream' Arhipova. Considero-a a mulher mais foda que já subiu num palco do metal.


Masha mudou a típica imagem da mulher com vozinha de elfa do folk metal. Ela canta gutural, altera com vocais limpos e mantém pose de guerreira em cima do palco. Em paralelo com o Arkona, Masha mantém um outro projeto, o Nargathrond, de black metal, onde ela, ao contrário de outras mulheres do meio, não precisa apelar pra artifícios 'femininos' pra conseguir seu espaço.

Antes do Arkona se formar, em 2002, quem me dava felicidade era a Federica 'Sister' De Boni. De Boni cantava na banda italiana de power metal White Skull. Infelizmente, ela encerrou a carreira no hall das garotas que não receberam o crédito que mereciam.

E aqui eu estou falando só de vocalistas, que é o lugar mais ocupado por mulheres. A escassez de garotas tocando guitarria, bateria e baixo é deprimente. Os únicos instrumentos que as mulheres aparecem tocando são aqueles que caem no velho campo do feminino: teclado e violino (esse último, ainda assim, vez ou outra).

[Outras bandas women friendly que eu gosto são Gallhammer, Tymah, Darkened Nocturn Slaughtercult e o vozeirão da Alžběta Hejnová na banda tcheca de death metal Stigma.]


Fora do metal

No entanto, felizmente existem outras praias onde as mulheres se aventuram mais e que dão bons resultados, como o punk e o hardcore. Bandas como Hole, Bikini Kill, L7, Team Dresch, Lunachicks, Joan Jett & The Blackhearts, The Runaways, Elastica, Dominatrix, Bratmobile e Bulimia fizeram minha cabeça enquanto eu crescia. Não esquecendo, é claro, de bandas que mais tarde eu conheci e que estão entre as favoritas até hoje: Kittie, Sleater-Kinney, Sahara Hotnights, The Organ, Crucified Barbara, Siete Armas, The Butchies.

Outros projetos mais alternativos também me agradam. Rasputina, Nina Hagen e a badalada Uh Hu Her que o digam.

Pra quem quiser conferir, eu sugiro essa comunidade de downloads no Orkut:
http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=35131645

...e estes dois blogs, onde você vai encontrar diversão por muito tempo:
http://guitarwomen.blogspot.com/
http://femme-extreme.blogspot.com/

Fuck'em, girls!

domingo, 1 de março de 2009

Mulheres nos Quadrinhos

Eu não gosto nem aprovo o Dia Internacional da Venda de Eletrodomésticos (a.k.a. Dia Internacional da Mulher). Ano após ano eu escrevi, reclamei, falei, esbravejei. Agora, resolvi mudar de tática. Depois que se sugeriu um projeto coletivo para o Dia da Mulher na F&L, eu comecei a pensar em fazer um meu, mesmo. Pensei em escrever, durante a semana que antecede a data, sobre algumas mulheres que eu admiro.

[E, pela minha habitual procrastinação, eu quase me esqueci do primeiro dia. Agora estou eu, aqui, às 19:30, escrevendo um texto que deveria ter sido publicado esta manhã e escrito há mais de um mês.]

Devo esclarecer que não vai ter uma ordem muito lógica; vou escrever conforme os assuntos aparecerem. Pra começar, vou escrever sobre...


Mulheres nos Quadrinhos

Eu sou uma alucinada por histórias em quadrinhos. Atualmente, também por webcomics (como se pode notar em praticamente todos os últimos posts). Confesso que, no começo, eu torcia o nariz para quadrinhos publicados online. Achava que era apenas um recurso utilizado por desenhistas frustrados que não conseguiam ter suas obras publicadas em papel. Bem, eu não conhecia ainda todo o potencial da internet. Graças ao poder superior da world wide web, no entanto, eu percebi o quanto eu estava equivocada. Descobri diversos artistas fantásticos, alguns que eu já até citei por aqui.

Não quero puxar sardinha, mas as mulheres geralmente me agradam mais. É o caso da Erica Moen, ilustradora do DAR, as tirinhas auto-biográficas que se tornaram minhas favoritas online. Outras boas cartunistas são: Philippa Rice, Olivia Brammer, Nina Paley (que acabou de lançar um longa animado de babar!), Paige Braddock, a criadora de Ugly Girl, que assina simplesmente como 'Nanda', Danielle Corsetto, KT Shy, Meredith Gran, Dylan Meconis e a brasileira Samanta Flôor.

No bom e velho papel, eu tenho uma séria preferência (embora atualmente eu tenha me tornado inegavelmente mais tolerante) por mangás, muitos dos quais podem ser baixados na internet. Alguns nomes (obras mais conhecidas entre parênteses):

Shimura Takako (Sweet Blue Flowers), Nananan Kiliko (Blue), Anno Moyoco (Sakuran), Yazawa Ai (NANA), Ikeda Riyoko (Rosa de Versalhes), Ebine Yamaji (Love My Life), Yokoyama Mayuki (Colégio Feminino Bijinzaka), Watase Yuu (Fushigi Yuugi - única obra dela que eu gosto, aliás; resolvi postar porque gosto bastante), Yuki Kaori (Angel Sanctuary), Saitou Chiho (Shoujo Kakumei Utena), Ogawa Yayoi (Kimi Wa Petto), Umino Chika (Honey & Clover), Igarashi Yumiko (Paros No Ken), Haruno Nanae (Pietá), Sakurazawa Erica (Love Vibes), Okazaki Mari (Shibuya District, Maruyama Neighborhood: After School), Takeuchi Sachiko (Honey & Honey), Amamiya Sae (Plica)...

Ufa! E são só os nomes que eu gosto mais. Tem um universo gigante por aí pra ser explorado. Algumas dessas autoras já foram publicadas no Brasil, então você vai ter dificuldade em encontrar os mangás em português para download - e talvez até mais em inglês, já que as leis internacionais sobre direitos autorais costumam ser mais rigorosas. As mais 'desconhecidas', no entanto, são bem fáceis de encontrar em sites scanlators, como o Lililicious, especializado em yuri manga.


Fora dos Quadrinhos

Vou aproveitar o post 'artístico' pra citar outras artistas que, bem, não mexem com quadrinhos, mas também merecem ser citadas. São elas: Jacqueline Pytyck, Aya Kato e Aubrey Kawasaki.


Se você é chegado em ilustrações, quadrinhos, etc., dá uma conferida geral. Garanto que vale a pena. Falta só o reconhecimento.


[Peço desculpas pelo post sem ilustrações - post SOBRE ilustrações SEM ilustrações é bastante irônico -, mas a minha internet resolveu fazer birra e eu não estou conseguindo upar nada. Tentarei fazer isso mais tarde.]