segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Podia ter passado sem essa...

A Maitê Proença mandou uma das brabas. Não que eu esperasse nada melhor dela - vai dizer que você acredita na humanidade a esse ponto? -, mas essa superou qualquer expectativa.

Durante o programa Saia Justa, da GNT, disse que "se o desorientado do Bush caçasse, não teria entrado no Iraque".

Aí você, pessoa da paz, que acredita que errar é humano, pensa que parou por aí. Pois é, natal tá aí, mas Papai Noel não existe, so sorry. Como diz a minha sábia mãe, "a emenda ficou pior que o soneto" e, ao tentar se justificar, Proença acabou dando uns 345 passos rumo à decadência total.

Não acredita? Leia por si mesmo:

"No 'Saia Justa', no meio de uma discussão sobre o macho moderno, eu defendi a caça. Disse, basicamente, que nós mulheres ganhamos tanto espaço nas últimas décadas - espaços que foram, desde sempre, redutos dos homens - e eles ficaram olhando perplexos enquanto avançávamos, esperando que aquilo fosse apenas uma marola ao invés do grande movimento transformador de hábitos que a coisa virou. E agora os pobres estão tontos sem ter onde manifestar sua masculinidade, não têm boi para laçar, não há duelos de morte, não se enfrenta um javali para o sustento da família. Então, eu defendi que os homens empreendessem a caça, que é um esporte de homens, que faria bem ao instinto frustrado, a todo esse lado primitivo primordial deprimido. E aí veio a frase: "Se o desorientado do Bush caçasse não teria invadido o Iraque" Pronto! Todas as sociedade de proteção aos carrapatados até aos unicórnios estão em cima de mim. Gente que possivelmente aprecia uma picanha, uma galinha de granja, um robalo asfixiado aos poucos nas redes de pescadores. Gente chata que não pensa.
Penso escrever uma crônica para assá-los todos num grande churrasco de miolo mole. Vou fazer assim que conseguir uma pausa. Sabendo, claro, que esta é uma luta inglória: impossível vencer o politicamente correto!
"

Como se diz aqui em Minas, 'É TENSO!'